Exposição de cartazes da turma 121. Profª Alexsandra. |
Programação do evento. |
Após a abertura do evento, a roda de capoeira do mestre
Morcego foi a atração
principal no pátio da escola. Os movimentos da luta dançada
atraíram a atenção de
alunos, professores e funcionários.
Apresentação de capoeira no pátio. |
Mestre Morcego explicando a importância da capoeira na formação da identidade do nosso povo. |
Mio Vacite e Liz Vacite na Sala de Literatura, preparando-se para sua apresentação . |
Logo depois, o
auditório da escola ocupou-se completamente para abrigar
o debate interreligioso, que contou com a presença de Mio
Vacite, representante
da cultura cigana; Rada Bhumi Davi Dasi, hare krishna; José Roberto Cavalcante, pastor
da igreja metodista e Renato Rodrigues que veio como
representante do candomblé e de Ivanir Santos, líder do movimento de luta pela
intolerância religiosa. O
diálogo foi acompanhado de toda atenção dos alunos, que,
verdadeiramente interessados
no que os convidados tinham a dizer, foram capazes até de
alguns minutos de silêncio
para uma respiração de yogui.
Encontro interreligioso que teve a supervisora Nadege como mediadora. |
Renato Rodrigues representando Ivanir dos Santos falando sobre religiões de matriz afro. |
Alunos, professores e funcionários atentos. |
Raga Bhumi Davi Dasi, hare krishina. |
Um minuto de respiração de yoga. |
A apresentação de dança cigana foi o detalhe colorido da
tarde. O casal Mio Vacite e
Liz Vacite trouxeram graça junto da companhia Zuleika Castro.
Dançarinas da companhia Zuleika Castro, do núcleo da Ilha do Governador. |
Ao meio, toda de branco, professora de dança Zuleika. |
Mais discussões surgiram ao final da tarde com as duas
palestras simultâneas:
“Justiça social e igualdade racial”, do juiz Ozias
Inocêncio, e “Povos indígenas”, do
professor e colunista do jornal O Dia, Gênesis Torres.
O juiz Ozias Inocêncio escrevera um livro que trata dos
assuntos relacionados
à causa dos negros no Brasil. O livro fora estudado em sala
de aula nas turmas da
professora Elineide e a palestra serviu como selo para todas
as discussões que já tinham
sido feitas entre os alunos. Em outra sala, o professor
universitário Gênesis Torres
expunha aos alunos alguns dados sobre a manutenção da
cultura indígena no Brasil e
Professora Elineide com Ozias Inocêncio e Frei Tatá, após palestra sobre justiça social e Igualdade Racial. |
Sala multimídia com palestra sobre povos indígenas, tendo acompanhado as turmas a estagiária Laíza e o professor Sérgio, de Geografia, ao fundo. |
Historiador Gênesis Torres. |
durante todo o dia, numa sala decorada, o pesquisador Fábio Francisco recebia alunos
de diferentes turmas para explicar um pouco sobre a cultura
africana numa oficina de
exposição e confecção de máscaras africanas.
Expostos também estiveram ao longo do dia os livros com histórias (romance,comédia, terror) de
autoria dos próprios alunos e sob orientações dadas pela professora Josete.
Pesquisador Fábio Francisco. |
Isa Marques, aluna de Eletrotécnica auxiliando na oficina de máscaras africanas com a professora Lúcia, de Biologia, acompanhando sua turma. |
Máscaras e outros artefatos africanos ricos em plástica e história. Beleza de trabalho: produção de livros com as turmas. Parabéns Professora Josete. |
O encerramento do dia
aconteceu com leitura e comentários sobre um trecho do
livro Namíbia, Não!, do autor baiano Aldri Anunciação, feitos
pela professora Elineide
no auditório. Se o Brasil é diverso, também é de versos, e,
dessa forma, a literatura foi a
atividade de encerramento da programação.
atividade de encerramento da programação.
Os alunos da ETEJK experimentaram nesse dia diversas facetas
do Brasil, em
todos os sentidos: visão e audição com danças e palestras,
tato, com a confecção e
exposição das máscaras africanas, e até paladar, com
feijoada (que prato poderia ser
mais diverso?) no almoço e no jantar.
As equipes de Literatura e de Língua Portuguesa agradecem a
colaboração
dos alunos, professores e funcionários da ETEJK, esperando
que no próximo ano, a
diversidade que torna o Brasil tão singular continue a unir
a escola e seus atores.
Laíza Verçosa
Laíza e Elineide Melo, cansadas porém felizes com o resultado do trabalhoso dia. |